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A cirurgia robótica em urologia é uma técnica minimamente invasiva que utiliza um sistema cirúrgico robótico controlado pelo cirurgião para realizar procedimentos com alta precisão e destreza. O sistema robótico, composto por braços articulados e uma câmera tridimensional de alta definição, permite movimentos mais finos e estáveis do que os obtidos na cirurgia laparoscópica convencional, proporcionando melhor visualização e controle durante a operação.

Essa tecnologia é amplamente empregada em procedimentos urológicos complexos, como prostatectomia radical, nefrectomia parcial ou total, pieloplastia e cistectomia radical, entre outros. Por meio da cirurgia robótica, o cirurgião pode operar com menor trauma tecidual, redução do sangramento, menor dor pós-operatória e recuperação mais rápida do paciente.

Além disso, a precisão dos movimentos robóticos permite preservação de estruturas nobres, como nervos responsáveis pela continência urinária e função erétil, o que contribui para melhores resultados funcionais e oncológicos. Assim, a cirurgia robótica representa um importante avanço na urologia moderna, combinando tecnologia, segurança e eficácia no tratamento cirúrgico de diversas doenças do trato urinário.

Dr. Thiago Teixeira ao lado do sistema robótico de cirurgia minimamente invasiva em centro cirúrgico.
Dr Thiago Teixeira do Nascimento - CRM MT 8014 RQE 5939

Cirurgia Robótica

A medicina do futuro

A cirurgia robótica surgiu nos Estados Unidos, em 1985.  O ano marcou o uso, pela primeira vez, do braço robótico (PUMA 560), para guiar a agulha em uma biópsia durante uma cirurgia neurológica. Os ingleses avançariam um pouco mais três anos mais tarde, ao retirarem uma próstata com o auxílio de um robô (PROBOT).

Em 2001 veio o grande salto tecnológico. Naquele ano, médicos americanos extraíram a vesícula biliar de um paciente, com um detalhe: Eles estavam nos Estados Unidos e o paciente em estava em Estrasburgo, na França.

Parte da evolução da cirurgia com robôs se deu com vistas à realização de operações a distância, sobretudo em locais em que há ausência de médicos, como nos campos de batalha.

Hoje, contudo, sabe-se que a presença do profissional junto ao paciente é fundamental para o estabelecimento de uma relação humanizada entre ambos.  

No Brasil, a cirurgia robótica começou a ser praticada em 2008. É aplicada em especialidades como cirurgia geral e do aparelho digestivo, de cabeça e pescoço, ginecológica e cardíaca. Mas foi na urologia que a tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço, justamente pelas inúmeras vantagens para médicos e pacientes, com excelentes resultados pós-operatórios. Se não há dúvidas: em pouco tempo, operar com robôs será, para o cirurgiões brasileiros, exigência das mais básicas.